o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

E cada vez eu desaparecia lentamente sob o barulho da água que envolvia meus pés pálidos de caminhar na terra do mundo subindo até o corpo rodopios dos membros em cima da terra e o tronco girava na direção do sol para dispersar esses sono próprio dos gatos estirados no chão invisíveis como as minhas pernas que existem em outro espaço e que nunca aprenderam a desvendar os caminhos essas pedras mosaico de uma abstração cerrada entre os dedos longos e eu desaparecida devagar pelos vales urbanos nessa solidão aberta aos cabelos loucos numa revolução silenciosa uma negação dos objetos falsos as luzes nas pradarias falsas um inverno falso submetidos às leis estelares do sol uma estrela penetrando a pele nos poros os raios que atravessam o tempo todos os dias para abrir os olhos localizar as dimensões do seu corpo rebuliço de células morrendo diante de mim eu desaparecia na demora

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