o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

sábado, 17 de dezembro de 2016

THESE DAYS OF FOG

O engano da neblina cinza,
Pairando uma névoa,
O espaço diluído deste ritmo
Enterrado, a completa ausência
De vento pelos corredores.

Num redemunho de terra seca
O corpo encolhido se nutria
Da dor de sua presença.

Há uma força entre
As infinitudes da matéria
Que retorna à transformação
Cada detalhe impossível.

Meus olhos cheios de poeira,
Os dedos esticados
Dentro da cabana invisível
Para acender uma vela.

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