Deparo-me com a sensação inteira do próximo movimento. A ponta rente à pele transparente, gotejando blues pelas pareces da subida, ao som de borboazuletas inflamadas; ainda, o descontrole absoluto da pisada, trepidando pelas linhas, alvejando, aos gritos de confiança presente, a saída desde o casulo. Naquela tela pintada, e a nascente entre o bosque ao lado da casa - aqui, sobre as mesmas pedras - voávamos dentro do mato, do rio e do sol. Hoje estou frente às entranhas do legítimo crescimento, acompanho o desenvolvimento das plantas, desexplodindo a bifurcação. O tempo, cada segundo, suas repartições incalculáveis do reino do sutil escorrem quando fito o perdido nas fumaças. Encontro-me diante ao organismo que palpita e diz: às suas extremidades, sensíveis à passagem do vento, aos movimentos do coração, aos toques de longa mirada, confie quaisquer soluções. A sobrevivência está em seus pés e mãos.
ai <3
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