o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Big my secret

miro o instante de seu corpo. a expansão do peito em faísca, azul, de terna mão, caminhava até cada extremidade ou ínfima curva. os volumes e cavidades cabiam em si mesmos, posto que a meus olhos era familiar este rosto estrangeiro de casa. os fios da testa acumulavam faísca aqualuz de modo a irromper descanso, do torso deitado, em ato de entrega. tua confiança me é sol, presença de gente, respirando o tempo. e meu coração deu-se feito palavra. em meus dedos tracejava o espaço de sua vontade. a meus pés já não mais cabia dor, como acontecia à certeza do contorno, em casca, território velado.

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