Por dentro ao profundo oceano, grandiosa
criatura dançarina de águas movente,
em presença irremediável, sabedoria
anterior.
Combate o tempo, por suave pedido a
outro-ser, para imponderável lamento,
expande sua voz sincera,
tomando o espaço preenchido para –
esvaziá-lo
em corpo, sopro absoluto, força capaz.
Lentamente, muda,
pelo contato, ao redor original, no âmago
do mundo.
Transforma (posto que nada sabem eles)
na calmaria tamanha de frondosa natureza.
Cada movimento é inteiro, singelo,
violento.
A baleia faz-se tudo,
no nascimento, pois absurda
a inteira: existência.
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