o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Por dentro ao profundo oceano, grandiosa
criatura dançarina de águas movente,
em presença irremediável, sabedoria
anterior.

Combate o tempo, por suave pedido a
outro-ser, para imponderável lamento,
expande sua voz sincera,
tomando o espaço preenchido para –

esvaziá-lo

em corpo, sopro absoluto, força capaz.

Lentamente, muda,
pelo contato, ao redor original, no âmago
do mundo.
Transforma (posto que nada sabem eles)
na calmaria tamanha de frondosa natureza.

Cada movimento é inteiro, singelo,
violento.
A baleia faz-se tudo,
no nascimento, pois absurda

a inteira: existência.

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