A cada movimento esquivo de pele, um algo comprime-se, intocável, no âmago do instante. Sorrateiramente, sob a garganta, o mito de um dia, fantasmático, destruído, segue caminho, de espasmo contido, toque só, naquilo que esmaga. O amado – não menos que retornando – resseca, despedaça, ri do oco motivo em córnea, escolha.
Este traço é tentativa parca de expurgar.
O que é isso? Alguma coisa que não é de pegar. Fica numa cavidade escondida e ensanguentada, suja de poeira do chão, por dentro, terra mesmo. Alimenta-se da própria ausência, tendendo a aumentar para um saudoso desastre; Naquela manhã desolada, de pés que denunciavam sombrear, esmorreci aos leves.
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