Aqui, em estático minuto, respiro para sempre este ar compreensivo de teus olhos fundos. Desacredito em tanto acreditar, rochedo, matéria, esse cruzamento em sensação, de requerer resposta. A ti, como responderei? É sempre pouco sim meu sorrir e dizer, no desdizendo destes finos tracejar, carinho demorado, não é em qualquer vida. Não é em qualquer corpo. É devido companhia, sinceridade no contato, querência de coisas absolutas. É sempre baixo ruído, fraco rebuliço, no instante pálpebra com pálpebra, o perigo do esquecer, remorrendo em ato feito, incontrolável. Meu sonho recorre memória, requer reconhecimento, de entender o passo. Não é possível desistir para abandono, sucumbir no alagado, desaguar todo absurdo.
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