(É verdade
Cor dissolve, soar de folha
Segundo acaba névoa, natural
Funciona terra
Nada é sem querer
Necessidade sincera
Sem medo de água
Bater em pedra
Sem esforço de dor, mas harmonia
De cuidado e risco
Sem fugir, esconder,
Mas soltar o cabelo pra mato
E voz.
Ar é bicho
De pegar pulso
Não com a cabeça no muro)
De perceber fim é que caminha o outro
Quando suspiro, no espaço da cor, a agonia de calma é perdição
Alhures em luz, meta-amorfose, em branconegro, som
O por-fora em escuro-sonho do espírito áspero ao mover
(O infinito é a surpresa do fim)
Que acontecer é todo vento sem querer devir-se.
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