o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Outras Estórias

Outras estórias aparecem nas pausas que tomamos para o fôlego em movimento, na saudade do ar cheiroso de passado, na solidão pela liberdade e o amor que passa no correr da cidade. Estão no mato, no silêncio do grilo em dia-a-dia pelo ruído dos tantos corações em único palpite. Estão nos postes em luz laranja que iluminam a melancolia das poucas árvores. No balançar da velhice enquanto córrego que passa em efemeridade. Outras estórias estão por aqui, no simples toque do vento. 

Um comentário:

  1. Tem palavras que são tão vivas, né, sei lá. Dão uma sensação de familiaridade, intimidade. Li a palavra "cheiroso", e agora estou de mãos dadas com o seu texto, ele me diz alguma coisa, estamos indo tomar sorvete

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