O único momento
reservado ao
Desaguar é
sempre Este,
Donde uma força
se faz
Presente desde
um chamado
Confessional,
Aqui eu posso
rasgar a
Folha e esmiuçar
a pele
Num sofrimento
de tinta,
Tenho que evocar
as únicas
Impossíveis
palavras do dizer
Para encarar um
abismo
Das esvaziadas
formas,
A lentidão
exacerbada
Do ar
preenchendo o corpo.
Aqui se
contempla a manifestação
Do nada, das
zero horas
Abertas, o
Centro das
Menores órbitas
debaixo dos músculos.
Numa suspensão
das faíscas,
O mistério do
vento
Sussurra uma
língua muda.
No bálsamo de
folhas secas,
O caminho dos
espaços porvir
Encontra sua
resolução,
Aqui no branco
desta pausa.
Meu rosto se
desconfigura
No espelho outro
deste
Refúgio secreto,
morada
Dos oráculos
cegos.
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