o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Eu, delicado mar

Eu, delicado mar
A percorrer silêncios;
Um absorver muito
Sentido, ele sempre
Presente, tudo aqui.

Nosso escuro definido,
Querer sentir o meu
Mundo, não saber.
A compreensão:

Tu, processo, ausência;
Absurdo-te, calmo,
Em jamais vivência
Contida - Dá-se
A percepção dos teus olhos.

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