o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Chamado

A pausa estampada
Em branco, clareza, embalo
Chama ao instante memorial
Amassado, destituído
Que arranca pulso
E faz crer.

Nossas quentes neves
De sol acompanham nascimento
A cada troca de sangue com o vento.

Desperdício de presença
Violenta a voz do carvalho
E eis que as loucas batem à porta.

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