Cada ninguém é uma flor
de infinita raiz, broto
trans-corpo azul sorrir,
absoluto ser do vento.
Reenvio por janela aberta,
o cheiro passa-borda,
soa aquele que vem,
mãos atentas, parte dentro.
Na nossa casa mora o verde
do chão que recolhe gente
no descanso de todo som,
dança luz caminho segredo.
E o lobo, olhar fundo
diz: chame meu nome...
virá inteira, a terra,
colecionar o seu silêncio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário