o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Ruína

Cada ninguém é uma flor
de infinita raiz, broto
trans-corpo azul sorrir,
absoluto ser do vento.

Reenvio por janela aberta,
o cheiro passa-borda,
soa aquele que vem,
mãos atentas, parte dentro.

Na nossa casa mora o verde
do chão que recolhe gente
no descanso de todo som,
dança luz caminho segredo.

E o lobo, olhar fundo
diz: chame meu nome...
virá inteira, a terra,
colecionar o seu silêncio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário