o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Fosco

Concretos correndo por pernas em som de distância, dedos que piscam batida, olhos que sussurram ruído, escuro que clareia em reflexo das gentes errantes. Poupar é longe de vontades, peles por dentro, bandas em concerto. Que direto vento passa e vira gente pra grama. Quando fragilidade, lembrança perfura a mão e passarinho começa por nascer em limbo. Foi na noite em que Deus roubou todos os narizes do mundo.

Assoprar barulho pra fora não é longe de revirar olhos, disse o moço. Tem que endireitar o cocuruto.

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