o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A calma nas coisas que são

Por trás do escuro, por dentro do som espreguiçando de veludo, ao lado do instinto em arranhões pela mão de carinho e complacência nos olhos - acalma.

A pequena, por dimensões insólitas, em proteção dorme nos joelhos, de suavidade qual o silêncio nas coisas quietas. De compreensão dorme, no acontecimento das cores pelo céu, bagunçadas em sonho. Naquilo feito palavra, de uma vontade escondida, sutil da incerteza que o tempo suspira.

A chuva escorre pelos ouvidos tranquilos, de plenitude. As partes da respiração descansam em mim, como sopro seu. Coisa uma, que a reação flui de confiar na luz do dia. 

(O sol nunca deixa de ser).

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