o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Ruído

Tentei achar sua melodia de passarinho em silêncio, mas só vi emaranhado retorcido de ritmo, borrão de gentes com simpatia torta, de sorrires incongruentes. É aquela velha história de ver rosto onde não tem. De quem sente coisa que não existe. Minha agonia em ti é inutensílio, feito pedra ou lesma. Se esconde em buraquinhos de parede desmoronando...

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