O engano da neblina cinza,
Pairando uma névoa,
O espaço diluído deste ritmo
Enterrado, a completa ausência
De vento pelos corredores.
Num redemunho de terra seca
O corpo encolhido se nutria
Da dor de sua presença.
Há uma força entre
As infinitudes da matéria
Que retorna à transformação
Cada detalhe impossível.
Meus olhos cheios de poeira,
Os dedos esticados
Dentro da cabana invisível
Para acender uma vela.
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