o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

parceria com João Foti



parceria com João Foti
O arregalo tormento 
no estar;
a árvore tinha galhos,
tinha
a árvore já
de mil galhos
- não se vê o sol,
galhos, nenhuns.

Nenhuns lugares além
descaminho arvorear
troncos, partes
cedendo rente...

es-
pec-
tral, tral, trrrrrr: diz o sol
por
detrás
da seiva -
imagem minha
em teus olhares -

em dentro salivar espectro
luminoso - veios, veias
corrente, ponto
onde ver precipício
ali-de-si, que limite
expurga?

E, de
repente, um
círculo de almas,
um -----------

és,
e sou,
como ontem,
ontem de ontem,
apenas... ontem.

Um próximo
sussurro?

A voz dilacerou certeza
nos tijolos de teu peito,
e pó, nos tormentos,
pó de luz à brisa:
perdão.

Necessidade
aqui ----------
de pernas per-fazer
traço, ruído
delicado perigo

(sus-
surramos
a noite, em nós)

ver

pouco desencontro
fugidio de outro
sim.

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