o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

sábado, 18 de agosto de 2012

O medo

Não seria justo no dia de ir que você viria. Naquele dia de árvores vermelhas e céu recluso, resolvi voltar, sem a possibilidade sua. Quando me vi em verde, respirando colorido amarelo, percebi som suave, feito rajada por canto de olho. Mas era tudo de mentira, era ruído assustado, esconderijo em grama, vento carregando pele pra longe de rosto. Era conforme vazio enruga lágrima, que quando a gente volta sempre fica mais difícil de respirar.

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