o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

domingo, 4 de setembro de 2011

Ataque surrealista #1

Enquanto só, chorei perante o aniversário de uma mosca. Sacudi-me, anestesiada, por desconhecer o rumo do sopro. As macadâmias só gargalhavam, grotescas; os salgadinhos é que me fisgaram, dotados de sutileza. Desbravei alucinadas funções por minhas falanges, naveguei ao banheiro quebrando-me sobre o espelho, debochei desintencionada dos menininhos salpicados de plástico bolha. Por conclusão, sufoquei uma garrafa de vinho e atirei-me, carregada de mim, frente a companhia da rua.

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