o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

domingo, 11 de setembro de 2011

#2

Artemis chovia, perpassando extremos, fractais de orvalho à maneira de costumeiro malabarista. Sentia-se, no entanto, palhaço sem nariz vermelho, solto feito passarinho - resposta ao jogo de xadrez das autoridades solícitas - e, ao modo dos barbudos de hoje, saltitava como sorrisos em amanhecer. Na delonga da vida, sempre que acolhia sorrisos atirava-se pela escolha de rostidade matutínica, cuja coragem podia-se prever.

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