o movimento do entre pelo tempo e pelo espaço, onde cada palavra é figura esburacada, e o rosto de ninguém expande ao infinito.

sábado, 5 de agosto de 2017

do canto do olho percebo as formas fluidas das peles esvaindo-se em cores, projeções astrais, auras difundindo os contornos por suas margens. quando da incredulidade da surpresa, num movimento de pescoço, virei-me, o foco da distancia em minhas retinas espelhadas dependurou-se sobre os corpos e as cores ocuparam os espaços dentro das linhas. aquilo fechou os meus olhos instantaneamente e, do avesso, alcancei um portal de dúvida num ponto triangular dentro do espelho. seriam as coisas feitas de ilusão ou de movimento?

Nenhum comentário:

Postar um comentário